terça-feira, 28 de maio de 2013

INSCRIÇÕES JUNHO 2013 ABERTAS
CURSO EM JULHO
Para mais informações entrem em contato com: suporte@psicologiaanimal.com.br

Pós em Terapia Assistida Por Animais (clique aqui e saiba mais)


Amigos, este curso, na minha humilde opinião, principia a evolução humana, será on-line, e, aberto a todas as formações acadêmicas, através de uma instituição de ensino, das mais reconhecidas de todo o mundo. APROVEITEM... 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

quinta-feira, 17 de março de 2011

Etologia Equina: Noções Básicas ao Bom Manejo Parte I


Dentre os animais que convivemos, um olhar diferenciado aos equinos é importante, para que possamos iniciar uma compreensão de seus comportamentos. Há quem classifique, ainda hoje, os equinos como animais instintivos, estúpidos e difíceis de serem controlados. Porém isso está baseado, quase sempre, na falta de conhecimento da espécie, pois se associa isso a relatos de acidentes como justificativa dessa classificação. Sinais claros são demonstrados pelos equinos e, se ignorados, podem desencadear acidentes graves. Os sentidos desses, como visão, audição, olfato, tato, estão constantemente em alerta e, conhecendo-os, podemos principiar o entendimento do que pode vir em auxílio para lidar com eles. Tomando-se por base três princípios: “ETOLOGIA”, "PREDADOR X PRESA" e "EVOLUÇÃO dos SENTIDOS"; podemos iniciar uma quebra de paradigmas em relação à espécie equina, que pode acrescentar muito aos humanos. Em “Etologia”, essa espécie se diferencia das demais, por se tratar de um grande portador de genes pré-domesticação e é plausível esperar que sigam regras antigas, a principal, fugir dos humanos. Assim não é surpresa alguma que o cavalo doméstico, às vezes, pareça impróprio ou estúpido, pois no sentido evolucionário, pode ser considerado um peixe fora d´água na domesticação. Cavalos mentem, brigam, brincam e se relacionam intensamente em sociedade, onde aprenderam a se organizar. Quanto a “PREDADOR X PRESA”, os equinos não sabem ou aprendem a serem predadores; são quase 70 milhões de anos sobrevivendo como presa, fugindo dos predadores, como nós humanos. Seus sentidos e cérebro são preparados para a fuga. A "EVOLUÇÃO dos SENTIDOS" de percepção do ambiente foi aprimorada para o equilíbrio com o meio, e, como presa, seus sistemas de alerta são de extrema sensibilidade. Seu campo visual atinge um ângulo de quase 270º, pontos cegos de no máximo 50º, que são compensados, pela rapidez de movimentos de cabeça e pescoço. Sua grande capacidade auditiva é favorecida pela orelhas teleguiadas de movimentos independentes, o que lhes proporciona escutar mais rapidamente. O olfato é apuradíssimo. Toda superfície de pele e anexos também percebem vibrações de baixa frequência. Além disso, o tato e o paladar os colocam à frente de quase todas as espécies animais na seleção de vegetais de alta conversão proteica. O tato vem dos pelos prolongados do entorno da boca. ISSO TUDO APENAS COM UM OBJETIVO, CORRER, FUGIR E SOBREVIVER. Então, como aproximar-se de uma espécie assim? São animais extremamente sociais, vivem em grupos pequenos, são extremamente curiosos, gulosos e famintos, sempre precisando de energia de reserva para uma possível carência. Todos esses fatores facilitam muito nossa aproximação. Mas o que faz um animal, domesticável ou não, é como ele administra seu medo, as Zebras, por exemplo, são extremamente assustadiças, por isso não são domesticáveis, alguns animais até morrem pelo stress ou pelo convívio forçado conosco ou com outras espécies predadoras. Sabendo disso, o princípio da aproximação pode acontecer da seguinte forma: não pressionar, aproximar-se de seu ponto de equilíbrio, região perpendicular aos membros anteriores, tome como referência sua cernelha, dando ao animal segurança, caso queira fugir. Se ele ameaçar ir para o lado oposto ao seu, PARE imediatamente, se ele continuar se afastando, RECUE um pouco, e, desvie sua direção, ande em zig-zag para aproximar-se dele denovo, vá de um lado a outro, como se não fosse diretamente a ele, mas com passos firmes e o mais lento e constante possível. É importante não esconder seu medo, caso o tenha, lembrem-se eles se espelham em você, e quando você também esta com medo você na verdade se aproxima dele. Pare e deixe-o aproximar-se, lembre-se de sua natureza curiosa, e, não assuma uma posição de predador, isso é importante; seja humilde, abaixe a cabeça, olhe de lado para ele, olhe para suas patas evite olho no olho, como ele faria com você. Dê a ele primeiramente confiança de que ele não está diante de um predador ou será predado. Apenas depois disso, iniciar uma aproximação direta com toque. Lembrem-se, seus sentidos o favorecem a se manter longe de você. Ao tocar o animal, mostre segurança, passando a mão sobre sua pele de forma firme, prolongada e continuamente até a distância do braço, na região dorso-lombar do animal. Evitar ao máximo “tapinhas” ou "comidinhas" diretamente na mão, pois significam respectivamente agressividade e inferioridade na relação com eles; comidinha à mão os excitam demais e o fazem pensar que podem te morder quando quiserem. Pressionar um equino é avançar seu espaço de segurança, um raio em sua volta, que muda para cada indivíduo ou momento, mas a nossa aproximação o faz demonstrar sinais de que não estão gostando. O principal sinal é o balançar da cauda, mas a cabeça em pé, olhos arregalados, tremores de pele também são sinais de tensão pela pressão, sinais que devem ser evitados ao máximo. Se estivermos vivendo uma situação de medo extremo e estresse, já instalados, usamos uma voz que tranquilize o animal, em tons constantes e longos de voz, movimentos bem lentos, braços abaixados, use roupas amarelas ou que propiciem contraste, tente estabelecer consciência de sua presença e deixe claro que não precisa fugir e que você não vai bater nele, lembre-se que na cabeça dele, você vai comê-lo. Pode-se usar cordas ou objetos longos, apenas para guiá-los ou recuá-los de uma situação de perigo, como forma de fazer pressão, mas nunca para atingir ou tocar neles, quando usados, eles não vão querer estar próximo de você numa segunda vez. O que o leva a travar? Geralmente é quando queremos que eles andem e os puxamos ou empurramos, como numa situação de embarque em um caminhão, sugiro, ande com ele em círculo, ao lado de sua cabeça, e, alivie a corda, não puxe enquanto ele estiver andando. Mostre e ele que você o direciona e que ele pode confiar em você. Ampliando nosso conhecimento, principiamos o entendimento de como auxiliar e interagir em harmonia com essa espécie. Até a próxima..

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

domingo, 12 de dezembro de 2010

A VISÃO - Parte I



Curso: Comportamento Equino Básico no Instituto de Saúde e Psicologia Animal